Livro: A intersetorialidade e sua importante aplicabilidade no sistema socioeducativo catarinense
Prof. Msc. Ricardo Rentes
Começarei essa conversa, na tentativa de estabelecer um diálogo entre o Outro e
o Nós, tendo como palco e cenário a cidadania, o direito de Ser e de se Fazer humano dentro da realidade das medidas socioeducativas. O nosso começo está na luta contra a exclusão, contra o mal implícito em nós mesmos.
Se partirmos do ponto do fenômeno da comunicação, da tão famosa e desejada intersetorialidade, perceberemos um rico e vasto campo de saberes, dos quais, infelizmente, por vezes, não nos damos conta e nos tornamos indivíduos sociais incomunicáveis.
O risco do isolamento e da não comunicação pode se tornar uma constante em nosso cotidiano de trabalho, o que aqui poderia ser traduzido como a nova cegueira intersetorial, que na verdade deixa de ser tão nova se olharmos para nossa história institucional, social, política e cultural.
Com isso, a vivência de tal realidade faz com que a alienação erroneamente seja utilizada como a principal ferramenta na luta pelo processo de desenvolvimento. Mas, de qual desenvolvimento estamos falando?
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